quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

as belas surpresas

Entonce a gente não se via ou se falava já há algum tempo. Formamos há 3 anos, há pouco mais de 1 tive a alegria de ter sido lembrada para o casamento dela, e depois disso nos perdemos na profusão de compromissos e tarefas e folhinhas do calendário.

Qual não foi a minha surpresa, na quinta-feira passada que por isso deixou de ser uma quinta-feira qualquer, quando vejo aquela pequena mensagem, corrida e cheia de sentimento: minha amiga querida e o seu marido viraram três.



Parabéns, Mari!!! Que o pequeno Samuca traga toda a alegria do mundo pra vocês!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Porque isso não pode passar em branco...

     Gente, eu sei que a proposta deste blog é ser legal, útil, falar de coisas como casa nova, filhos, casamento e tals... mas penso que talvez não haja nada mais útil e mais significativo do que pensar em como estamos preparando (ou vamos preparar, no meu caso) os nossos filhos para o mundo. Em como os ensinaremos a lidar com as pequenas ou grandes frustrações do cotidiano, em como motivaremos a consciência que eles PRECISAM ter da responsabilidade que têm sobre a própria vida. Não é o professor que dá nota baixa. É o aluno que a conquista ou não, que a merece ou não, que estuda e se torna capaz de passar para o ano seguinte. Ou não...

   Só pra situar o texto abaixo, cuja publicação foi autorizada pelo autor, Igor Pantuzza Wildman, há coisa de duas semanas um professor em Belo Horizonte foi esfaqueado dentro de uma faculdade particular por um aluno revoltado com as suas notas baixas. Me refiro a ele assim, "um professor", justamente porque poderia ser qualquer um. Qualquer um mesmo, pessoas de outras profissões, que tivessem a infelicidade de passar pelo caminho de alguém como esse homem, um entre tantos, que não sabe lidar com a própria frustração. Que joga para o outro as próprias culpas e responsabilidades, e mais do que isso, se sente no direito de julgar e punir quem "o prejudicou".

     Esse texto é pra nós, mães, gestantes, tentantes, noivas, recém-casadas, sim. É para que não tenhamos a infelicidade de ver um filho cometendo uma barbárie dessas. É para que não tenhamos tanto medo de que os nossos filhos, maridos, familiares, amigos, sejam colocados em risco por... nada.


J’ACUSE !!!
(Eu acuso !)
 
(Tributo ao professor Kássio Vinícius Castro Gomes)
 
« Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.
(Émile Zola)
Meu dever é falar, não quero ser cúmplice. (...)
(Émile Zola)
 
Foi uma tragédia fartamente anunciada. Em milhares de casos, desrespeito. Em outros tantos, escárnio. Em Belo Horizonte, um estudante processa a escola e o professor que lhe deu notas baixas, alegando que teve danos morais ao ter que virar noites estudando para a prova subsequente. (Notem bem: o alegado “dano moral” do estudante foi ter que... estudar!).
 
A coisa não fica apenas por aí. Pelo Brasil afora, ameaças constantes. Ainda neste ano, uma professora brutalmente espancada por um aluno. O ápice desta escalada macabra não poderia ser outro.
 
O professor Kássio Vinícius Castro Gomes pagou com sua vida, com seu futuro, com o futuro de sua esposa e filhas, com as lágrimas eternas de sua mãe, pela irresponsabilidade que há muito vem tomando conta dos ambientes escolares.
 
Há uma lógica perversa por trás dessa asquerosa escalada. A promoção do desrespeito aos valores, ao bom senso, às regras de bem viver e à autoridade foi elevada a método de ensino e  imperativo de convivência supostamente democrática.
 
No início, foi o maio de 68, em Paris: gritava-se nas ruas que “era proibido proibir”. Depois, a geração do “não bate, que traumatiza”. A coisa continuou: “Não reprove, que atrapalha”. Não dê provas difíceis, pois “temos que respeitar o perfil dos nossos alunos”. Aliás, “prova não prova nada”. Deixe o aluno “construir seu conhecimento.” Não vamos avaliar o aluno. Pensando bem, “é o aluno que vai avaliar o professor”. Afinal de contas, ele está pagando...
 
E como a estupidez humana não tem limite, a avacalhação geral epidêmica, travestida de “novo paradigma” (Irc!), prosseguiu a todo vapor, em vários setores: “o bandido é vítima da sociedade”, “temos que mudar ‘tudo isso que está aí’; “mais importante que ter conhecimento é ser ‘crítico’.”
 
Claro que a intelectualidade rasa de pedagogos de panfleto e burocratas carreiristas ganhou um imenso impulso com a mercantilização desabrida do ensino: agora, o discurso anti-disciplina anabolizado pela lógica doentia e desonesta da paparicação ao aluno – cliente...
 
Estamos criando gerações em que uma parcela considerável de nossos cidadãos é composta de adultos mimados, despreparados para os problemas, decepções e desafios da vida, incapazes de lidar com conflitos e, pior, dotados de uma delirante certeza de que “o mundo lhes deve algo”.
 
Um desses jovens, revoltado com suas notas baixas, cravou uma faca com dezoito centímetros de lâmina, bem no coração de um professor. Tirou-lhe tudo o que tinha e tudo o que poderia vir a ter, sentir, amar.
 
Ao assassino, corretamente , deverão ser concedidos todos os direitos que a lei prevê: o direito ao tratamento humano, o direito à ampla defesa, o direito de não ser condenado em pena maior do que a prevista em lei. Tudo isso, e muito mais, fará parte do devido processo legal, que se iniciará com a denúncia, a ser apresentada pelo Ministério Público. A acusação penal a o autor do homicídio covarde virá do promotor de justiça. Mas, com a licença devida ao célebre texto de Emile Zola, EU ACUSO tantos outros que estão por trás do cabo da faca:
 
EU ACUSO a pedagogia ideologizada, que pretende relativizar tudo e todos, equiparando certo ao errado e vice-versa;
 
EU ACUSO os pseudo-intelectuais de panfleto, que romantizam a “revolta dos oprimidos”e justificam a violência por parte daqueles que se sentem vítimas;
 
EU ACUSO os burocratas da educação e suas cartilhas do politicamente correto, que impedem a escola de constar faltas graves no histórico escolar, mesmo de alunos criminosos, deixando-os livres para tumultuar e cometer crimes em outras escolas;
 
EU ACUSO a hipocrisia de exigir professores com mestrado e doutorado, muitos dos quais, no dia a dia, serão pressionados a dar provas bem tranqüilas, provas de mentirinha, para “adequar a avaliação ao perfil dos alunos”;
 
EU ACUSO os últimos tantos Ministros da Educação, que em nome de estatísticas hipócritas e interesses privados, permitiram a proliferação de cursos superiores completamente sem condições, freqüentados por alunos igualmente sem condições de ali estar;
 
EU ACUSO a mercantilização cretina do ensino, a venda de diplomas e títulos sem o mínimo de interesse e de responsabilidade com o conteúdo e formação dos alunos, bem como de suas futuras missões na sociedade;
 
EU ACUSO a lógica doentia e hipócrita do aluno-cliente, cada vez menos exigido e cada vez mais paparicado e enganado, o qual, finge que não sabe que, para a escola que lhe paparica, seu boleto hoje vale muito mais do que seu sucesso e sua felicidade amanhã;
 
EU ACUSO a hipocrisia das escolas que jamais reprovam seus alunos, as quais formam  analfabetos funcionais só para maquiar estatísticas do IDH e dizer ao mundo que o número de alunos com segundo grau completo cresceu “tantos por cento”;
 
EU ACUSO os que aplaudem tais escolas e ainda trabalham pela massificação do ensino superior, sem entender que o aluno que ali chega deve ter o mínimo de preparo civilizacional, intelectual e moral, pois estamos chegando ao tempo no qual o aluno “terá direito” de se tornar médico ou advogado sem sequer saber escrever, tudo para o desespero de seus futuros clientes-cobaia;
 
EU ACUSO os que agora falam em promover um “novo paradigma”, uma “ nova cultura de paz”, pois o que se deve promover é a boa e VELHA cultura da “vergonha na cara”, do respeito às normas, à autoridade e do respeito ao ambiente universitário como um ambiente de busca do conhecimento;
 
EU ACUSO os “cabeça – boa” que acham e ensinam que disciplina é “careta”, que respeito às normas é coisa de velho decrépito,
 
EU ACUSO os métodos de avaliação de professores, que se tornaram templos de vendilhões, nos quais votos são comprados e vendidos em troca de piadinhas, sorrisos e notas fáceis;
 
EU ACUSO os alunos que protestam contra a impunidade dos políticos, mas gabam-se de colar nas provas, assim como ACUSO os professores que, vendo tais alunos colarem, não têm coragem de aplicar a devida punição.
 
EU VEEMENTEMENTE ACUSO os diretores e coordenadores que impedem os professores de punir os alunos que colam, ou pretendem que os professores sejam “promoters” de seus cursos;
 
EU ACUSO os diretores e coordenadores que toleram condutas desrespeitosas de alunos contra professores e funcionários, pois sua omissão quanto aos pequenos incidentes é diretamente responsável pela ocorrência dos incidentes maiores;
 
Uma multidão de filhos tiranos que se tornam alunos -clientes, serão despejados na vida como adultos eternamente infantilizados e totalmente despreparados, tanto tecnicamente para o exercício da profissão, quanto pessoalmente para os conflitos, desafios e decepções do dia a dia.
 
Ensimesmados em seus delírios de perseguição ou de grandeza, estes jovens mostram cada vez menos preparo na delicada e essencial arte que é lidar com aquele ser complexo e imprevisível que podemos chamar de “o outro”.
 
A infantilização eterna cria a seguinte e horrenda lógica, hoje na cabeça de muitas crianças em corpo de adulto: “Se eu tiro nota baixa, a culpa é do professor. Se não tenho dinheiro, a culpa é do patrão. Se me drogo, a culpa é dos meus pais. Se furto, roubo, mato, a culpa é do sistema. Eu, sou apenas uma vítima. Uma eterna vítima. O opressor é você, que trabalha, paga suas contas em dia e vive sua vida. Minhas coisas não saíram como eu queria. Estou com muita raiva. Quando eu era criança, eu batia os pés no chão. Mas agora, fisicamente, eu cresci. Portanto, você pode ser o próximo.”
 
Qualquer um de nós pode ser o próximo, por qualquer motivo. Em qualquer lugar, dentro ou fora das escolas. A facada ignóbil no professor Kássio dói no peito de todos nós. Que a sua morte não seja em vão. É hora de repensarmos a educação brasileira e abrirmos mão dos modismos e invencionices. A melhor “nova cultura de paz” que podemos adotar nas escolas e universidades é fazermos as pazes com os bons e velhos conceitos de seriedade, responsabilidade, disciplina e estudo de verdade.
 
Igor Pantuzza Wildmann
 
Advogado – Doutor em Direito. Professor universitário.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Estou voltando

Depois de um tempão sem escrever aqui, perdida entre o que deveria ou não se tornar público, os medinhos do lado ruim da internet, as dúvidas sobre o que postar, cá estou. Vamos ajustando as coisas aos poucos, né?

Sei que cada dia me encanto mais com os poderes da internet - o tanto que as mães blogueiras se ajudam; como as noivas se encontram nesse universo de dúvidas que é planejar um casamento - principalmente as que se casaram antes da sua turma de amigas, como eu; e como o que é dito e escrito aqui tem força e pode mobilizar tanto as pessoas - né, Mari?

Muita coisa pra falar. Dos lindos "Delírio[s] em terra quente", das escolhas que fazemos, de uma [quem sabe] nova profissão...

... e vambora!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

sobre ter um filho

     Sou super delicada para fazer comparações de gênero, quase uma feminista que não levanta bandeira. Acho que os direitos devem ser iguais, as responsabilidades idem, e que essa coisa de dizer "o meu marido me ajuda muito com o bebê" um tanto complicada. Ajuda quem, cara pálida? Os dois se ajudam, ou os dois cuidam, é bem diferente. Mas em algumas coisas em me considero sim, um tanto tradicional. Por exemplo: acho que o homem tem que ser gentil, cavalheiro. Tem que cuidar, proteger. Cada um pensa de um jeito, né, quem sou eu pra julgar ou dizer como as coisas devem ser, mas eu gosto de me sentir assim. Cuidada.
    
     E outra coisa que tem mexido muito comigo é essa coisa de filho. Não sei se é imposição inconsciente da sociedade, não sei se é instinto, mas o fato é que eu mal casei e já fico sonhaaaando com o nosso pacotinho. Aliás, desde muito tempo, desde antes de conhecer meu marido, eu tinha pra mim que queria ser mãe. Não sabia se iria encontrar um cara bacana, se iria casar, mas um filho sempre esteve nos meus planos - viesse como viesse.

     E aí é a tal história: acabamos de casar, queremos ainda nos curtir muito, viajar o quanto der, curtir a nossa casinha, sentir as reverberações daquele dia tão lindo de março, o dia do sim, e etc etc etc. Mas e a vontade de ser mãe? Fica ali, jogada momentaneamente para escanteio?

     Então, meninas, como foi com vocês? Como foi esse processo, da vontade de ter um filho até a "encomanda" de fato? É assim mesmo?

     Beijo!

     Rach

terça-feira, 31 de agosto de 2010

sobre ter um foco

     Acredito piamente que esse blog foi jogado para escanteio tão logo começou por falta de foco. Não sabia exatamente o que postar, quem leria, essas coisas. Quem nos lê a gente nunca tem muito controle mesmo, mas eu ficava pensando: eu não sou mais noiva, não tenho filhos ainda, não sou expert em culinária, moda ou nenhum desses assuntos legais. Eu sou... uma recém-casada! Tô adorando esta condição, meio no meio do caminho (algo entre se deliciar com a escolha das fotos pro álbum de casamento e deixar a cabeça voar uns 3, 4 anos à frente, só pra imaginar um pacotinho nos braços), mas digamos que não há exatamente um objeto sobre o qual escrever.
   
     Então vamos combinar o seguinte: aqui quase tudo vale, ok? Enquanto os pezinhos não chegam, os pés adultos vão dar uma passeadinha por aí: desde coisas sobre casamento (tema que sempre me inspira), um pouquinho de culinária (tô aprendendo, rs), decoração, moda, projeções maternas e o que vier pelo caminho.

É isso. Beijotchau!

Rach

quinta-feira, 24 de junho de 2010

SER NOIVA É...

   Como tanto vi nos blogs quando planejava meu casamento, resolvi eu também fazer a minha versão do "ser noiva é..." - como eu vivia aquele momento, as coisas bacanas e as que eu poderia ter passado sem, enfim. É um exercício interessante, e você vai complementando à medida em que vai passando pelas etapas do casório. E outra coisa é que eu morria de medo de esquecer como é ser noiva assim que passasse o nosso casamento, tinha o desejo de que este quase estado civil durasse muito ainda. Então tá aí o meu SER NOIVA É...

- Ter uma contagem regressiva interna desde o dia em que a gente definiu a data do casamento;
- Ter crises de choro quase que diárias num determinado período, por stress, medo ou ansiedade;
- Passar o dia inteiro resolvendo coisas do casamento, quando você deveria estar fazendo outras coisas, e não ter nem um pingo de dor na consciência por isso;
- Ter a fase de "bitolação", em que qualquer coisa que alguém diga, qualquer assunto, te leve para o tema casamento;
- Achar que as amigas não se interessam pelo seu casamento o tanto que você gostaria, e ter certeza de que, quando for o delas, você vai dar muito mais importância do que elas deram;
- Ter, sim, aquelas fases em que você não aguenta mais ouvir nada relacionado ao tema;
- Pedir a si mesma um pouco de férias, uma espécie de licença interna pra descansar dos preparativos;
- Ter uma gaveta lotada de revistas, e depois ficar feliz quando alguém as reaproveita para alguma coisa - qualquer coisa, rs! (Obs.: não tenho irmãs, e pelo que eu sei, minhas melhores amigas ainda vão demorar um bom tempo pra se casar)
- Comprar as primeiras revistas de noiva, ainda antes do anúncio oficial, fingindo que é para outra pessoa, só pra não ter que ouvir coisas como "nossa, você não acha que tá cedo?".
- Ter a necessidade de fugir, a todo custo, de coisas como "isso tá na moda", "isso tem que ter", "esse vestido é muito 15 anos", "assim é mais chique" e afins;
- Perceber que, durante os preparativos, você se tornou uma mulher mais forte, mais apta a defender suas vontades e seus valores. E saber que isso vai se estender por todos os outros campos da sua vida;

(to be continued)

A MELHOR DICA

   Quando comecei a planejar meu casamento, em março do ano passado, me vi meio perdida entre tantas dicas, entre tantas possibilidades - e me sentindo meio que na obrigação de fazer tudo, de aproveitar tudo, de seguir tantas e tantas dicas que lia na internet. O resultado é óbvio: a ficha caiu, eu não conseguiria fazer tudo-ao-mesmo-tempo-agora, nem que casasse mil vezes! Então nao se tratava apenas de escolher, no meio de tanta informação, o que tinha a ver comigo e com o noivo - isso é até relativamente fácil. O problema, que vivi em várias "categorias" de coisas do casório, era escolher o que eu ia fazer entre as coisas que a gente gostava. Ah, e claro: houve também uma certa saturação do assunto - e, acreditem ou não, eu me presenteei com três semanas de folga do tema casamento, cerca de 2 meses antes do nosso dia. Confesso que isso não é muito aconselhável, já que quando vai chegando perto a gente tem um monte de coisas pra fazer, e no meu caso eu tive milhares delas pra resolver na véspera - inclusive sobre o vestido, assunto para outro post -, mas eu precisava desse tempo pra mim, estava exausta com tantas providências e idéias.
   Tudo isso pra chegar a um ponto, que foi a melhor dica que e segui e que já ia fazer mesmo: um diário sobre o casamento. Acho que não fiz coisa mais certa, por mais óbvio que possa parecer! Registrei tudo, desde o noivado, com fotos e escritos, e hoje tenho dois cadernos que guardam toda a história do nosso casamento, de forma organizada e com muitos e muitos detalhes. Acho que é a primeira coisa que eu sugeriria às noivinhas - que registrem, que vivam muito bem esse momento, porque voa, é fato! Só não vale se descabelar e querer fazer tudo de lindo que você vir nos sites, é furada! Tem que escolher mesmo, de acordo até com a intuição, sem se preocupar tanto com os protocolos. Eu segui alguns, porque acho bonito, mas deixei muita coisa de lado sem remorso, porque não tinha a ver com a gente.  

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O MEIO DE TUDO

   Sempre gostei de histórias. Dessas, que acontecem de verdade. Sou boa ouvinte (e leitora, no caso desse mundo quase que paralelo no qual me arrisco pela primeira vez). Há coisa de um ano e meio, o acesso diário a blogs aumentou de forma assustadora: eu começava a planejar meu casamento. Acabei me apaixonando pelo tema, e me sentindo próxima de pessoas que nunca nem ouviram falar de mim. Muitas delas já casaram, algumas já são até mães... e eu, que achava que ia me desligar dos blogs tão logo casasse,  continuei seguindo. Lendo histórias. 
   E foi de tanto ler, que encontrei coisas maravilhosas. Que me achei, nessa infinidade de detalhes que cerca a elaboração de um sonho. Foi de tanto ler, que meu casamento pode ser planejado em cada detalhe. Foi de tanto ler, que quis jogar dos dois lados: escrever também. Pra falar um pouco, romper aquela barreira unilateral que eu mesma estabeleci; pra refletir em grupo; pra passar adiante coisas que aprendi, e que sei que podem ser úteis pra alguém, de alguma forma.
   ENTRE O SIM E OS PEZINHOS é o meio. O depois do casamento; o antes dos filhos. Ou o agora; é o caminho que me interessa. Idéias para quem ainda é noiva (ou gosta do tema, como eu); relatos de como aconteceu comigo; coisinhas relcionadas ao universo das recém-casadas; projeções de uma futura mãe: tudo cabe neste espaço que escolhi compartilhar. Então o convite está feito: entre, fique à vontade!