quinta-feira, 2 de setembro de 2010

sobre ter um filho

     Sou super delicada para fazer comparações de gênero, quase uma feminista que não levanta bandeira. Acho que os direitos devem ser iguais, as responsabilidades idem, e que essa coisa de dizer "o meu marido me ajuda muito com o bebê" um tanto complicada. Ajuda quem, cara pálida? Os dois se ajudam, ou os dois cuidam, é bem diferente. Mas em algumas coisas em me considero sim, um tanto tradicional. Por exemplo: acho que o homem tem que ser gentil, cavalheiro. Tem que cuidar, proteger. Cada um pensa de um jeito, né, quem sou eu pra julgar ou dizer como as coisas devem ser, mas eu gosto de me sentir assim. Cuidada.
    
     E outra coisa que tem mexido muito comigo é essa coisa de filho. Não sei se é imposição inconsciente da sociedade, não sei se é instinto, mas o fato é que eu mal casei e já fico sonhaaaando com o nosso pacotinho. Aliás, desde muito tempo, desde antes de conhecer meu marido, eu tinha pra mim que queria ser mãe. Não sabia se iria encontrar um cara bacana, se iria casar, mas um filho sempre esteve nos meus planos - viesse como viesse.

     E aí é a tal história: acabamos de casar, queremos ainda nos curtir muito, viajar o quanto der, curtir a nossa casinha, sentir as reverberações daquele dia tão lindo de março, o dia do sim, e etc etc etc. Mas e a vontade de ser mãe? Fica ali, jogada momentaneamente para escanteio?

     Então, meninas, como foi com vocês? Como foi esse processo, da vontade de ter um filho até a "encomanda" de fato? É assim mesmo?

     Beijo!

     Rach