quinta-feira, 24 de junho de 2010

SER NOIVA É...

   Como tanto vi nos blogs quando planejava meu casamento, resolvi eu também fazer a minha versão do "ser noiva é..." - como eu vivia aquele momento, as coisas bacanas e as que eu poderia ter passado sem, enfim. É um exercício interessante, e você vai complementando à medida em que vai passando pelas etapas do casório. E outra coisa é que eu morria de medo de esquecer como é ser noiva assim que passasse o nosso casamento, tinha o desejo de que este quase estado civil durasse muito ainda. Então tá aí o meu SER NOIVA É...

- Ter uma contagem regressiva interna desde o dia em que a gente definiu a data do casamento;
- Ter crises de choro quase que diárias num determinado período, por stress, medo ou ansiedade;
- Passar o dia inteiro resolvendo coisas do casamento, quando você deveria estar fazendo outras coisas, e não ter nem um pingo de dor na consciência por isso;
- Ter a fase de "bitolação", em que qualquer coisa que alguém diga, qualquer assunto, te leve para o tema casamento;
- Achar que as amigas não se interessam pelo seu casamento o tanto que você gostaria, e ter certeza de que, quando for o delas, você vai dar muito mais importância do que elas deram;
- Ter, sim, aquelas fases em que você não aguenta mais ouvir nada relacionado ao tema;
- Pedir a si mesma um pouco de férias, uma espécie de licença interna pra descansar dos preparativos;
- Ter uma gaveta lotada de revistas, e depois ficar feliz quando alguém as reaproveita para alguma coisa - qualquer coisa, rs! (Obs.: não tenho irmãs, e pelo que eu sei, minhas melhores amigas ainda vão demorar um bom tempo pra se casar)
- Comprar as primeiras revistas de noiva, ainda antes do anúncio oficial, fingindo que é para outra pessoa, só pra não ter que ouvir coisas como "nossa, você não acha que tá cedo?".
- Ter a necessidade de fugir, a todo custo, de coisas como "isso tá na moda", "isso tem que ter", "esse vestido é muito 15 anos", "assim é mais chique" e afins;
- Perceber que, durante os preparativos, você se tornou uma mulher mais forte, mais apta a defender suas vontades e seus valores. E saber que isso vai se estender por todos os outros campos da sua vida;

(to be continued)

A MELHOR DICA

   Quando comecei a planejar meu casamento, em março do ano passado, me vi meio perdida entre tantas dicas, entre tantas possibilidades - e me sentindo meio que na obrigação de fazer tudo, de aproveitar tudo, de seguir tantas e tantas dicas que lia na internet. O resultado é óbvio: a ficha caiu, eu não conseguiria fazer tudo-ao-mesmo-tempo-agora, nem que casasse mil vezes! Então nao se tratava apenas de escolher, no meio de tanta informação, o que tinha a ver comigo e com o noivo - isso é até relativamente fácil. O problema, que vivi em várias "categorias" de coisas do casório, era escolher o que eu ia fazer entre as coisas que a gente gostava. Ah, e claro: houve também uma certa saturação do assunto - e, acreditem ou não, eu me presenteei com três semanas de folga do tema casamento, cerca de 2 meses antes do nosso dia. Confesso que isso não é muito aconselhável, já que quando vai chegando perto a gente tem um monte de coisas pra fazer, e no meu caso eu tive milhares delas pra resolver na véspera - inclusive sobre o vestido, assunto para outro post -, mas eu precisava desse tempo pra mim, estava exausta com tantas providências e idéias.
   Tudo isso pra chegar a um ponto, que foi a melhor dica que e segui e que já ia fazer mesmo: um diário sobre o casamento. Acho que não fiz coisa mais certa, por mais óbvio que possa parecer! Registrei tudo, desde o noivado, com fotos e escritos, e hoje tenho dois cadernos que guardam toda a história do nosso casamento, de forma organizada e com muitos e muitos detalhes. Acho que é a primeira coisa que eu sugeriria às noivinhas - que registrem, que vivam muito bem esse momento, porque voa, é fato! Só não vale se descabelar e querer fazer tudo de lindo que você vir nos sites, é furada! Tem que escolher mesmo, de acordo até com a intuição, sem se preocupar tanto com os protocolos. Eu segui alguns, porque acho bonito, mas deixei muita coisa de lado sem remorso, porque não tinha a ver com a gente.  

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O MEIO DE TUDO

   Sempre gostei de histórias. Dessas, que acontecem de verdade. Sou boa ouvinte (e leitora, no caso desse mundo quase que paralelo no qual me arrisco pela primeira vez). Há coisa de um ano e meio, o acesso diário a blogs aumentou de forma assustadora: eu começava a planejar meu casamento. Acabei me apaixonando pelo tema, e me sentindo próxima de pessoas que nunca nem ouviram falar de mim. Muitas delas já casaram, algumas já são até mães... e eu, que achava que ia me desligar dos blogs tão logo casasse,  continuei seguindo. Lendo histórias. 
   E foi de tanto ler, que encontrei coisas maravilhosas. Que me achei, nessa infinidade de detalhes que cerca a elaboração de um sonho. Foi de tanto ler, que meu casamento pode ser planejado em cada detalhe. Foi de tanto ler, que quis jogar dos dois lados: escrever também. Pra falar um pouco, romper aquela barreira unilateral que eu mesma estabeleci; pra refletir em grupo; pra passar adiante coisas que aprendi, e que sei que podem ser úteis pra alguém, de alguma forma.
   ENTRE O SIM E OS PEZINHOS é o meio. O depois do casamento; o antes dos filhos. Ou o agora; é o caminho que me interessa. Idéias para quem ainda é noiva (ou gosta do tema, como eu); relatos de como aconteceu comigo; coisinhas relcionadas ao universo das recém-casadas; projeções de uma futura mãe: tudo cabe neste espaço que escolhi compartilhar. Então o convite está feito: entre, fique à vontade!